Leonardo Pinheiro destaca dificuldades de manter saúde do Estado
Dep. Leonardo Pinheiro (PSD) Foto: Máximo Moura
De acordo com o deputado, com a criação do Inamps, em 1997, inicialmente com o objetivo de proporcionar saúde universal de todos os brasileiros, o Governo Federal comprou do setor privado 70% dos leitos da rede geral. “De lá para cá, praticamente a tabela nunca foi reajustada e, infelizmente, a maioria desses leitos fecharam ou se tornaram inoperantes”, lembrou.
Com base nos dados do Conselho Federal de Medicina, Leonardo Pinheiro informou que 14.700 leitos credenciados ao SUS fecharam nos últimos 30 meses, e 42.000 nos últimos 12 anos, conforme levantamento da revista Veja. Segundo o parlamentar, a situação tornou difícil aos governos estaduais e municipais compensarem os leitos federais, que são de hospitais privados ou filantrópicos credenciados e pagos agora pelo SUS.
Leonardo Pinheiro disse que o Governo Federal fica com 75% dos impostos arrecadados no País e é “o grande responsável pela saúde de média e alta complexidade. Estado nenhum, com exceção de São Paulo, tem condições de bancar essa saúde”, afirmou. Na avaliação dele, é necessário haver uma revisão na questão do financiamento, pois não dá para ficar nas costas do Estado.
De acordo como parlamentar, o Ceará, que em 2014 gastava R$ 1 para cada real repassado pelo Governo Federal, hoje gasta R$ 4 para cada real que entra no Estado. Leonardo Pinheiro disse que o Estado precisa “aumentar ainda mais os gastos, em razão da expansão da rede de média e alta complexidade dos últimos anos. Para o deputado, um dos grandes problemas do Estado são “as filas nos hospitais”.
O deputado enalteceu o esforço que tem feito o Governo do Estado no sentido de garantir, em Brasília, os recursos importantes para a manutenção de alta e média complexidade e o fortalecimento das políticas nas microrregionais do Ceará. LS/AT
- Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
- E-mail:
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. - Twitter:@Assembleia_CE