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Laís Nunes denuncia paralisação de obra de canal por gravidade em Icó

Dep. Laís Nunes (PMB)Dep. Laís Nunes (PMB)Foto: Máximo Moura

 
A deputada Laís Nunes (PMB) denunciou, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (28/04), a paralisação da construção do canal por gravidade que interligará o açude do Orós ao perímetro irrigado Icó Lima-Campos. Segundo ela, a obra está parada há dois anos, e metade dos R$ 16 milhões liberados para sua construção já foram gastos.Ela alertou, também, para o fato de que parte do que foi construído foi danificado pelas chuvas de 2015 e 2014, sem que as autoridades competentes, no caso, o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e o Ministério da Integração Nacional, deem qualquer resposta aos irrigantes.

“É um descaso completo. É preciso que se apure esse prejuízo, pois é uma obra que, aliada à transposição do rio São Francisco, poderá beneficiar não só aquela região, mas também Fortaleza e sua Região Metropolitana”, defendeu.

De acordo com Laís Nunes, apenas 30% dos irrigantes conseguem receber a água por gravidade, enquanto os outros 70% precisam bombeá-la para obtê-la, o que gera um grande gasto de energia elétrica.

Com a transposição do São Francisco, explicou, “o açude Castanhão ficará cheio, o que permitirá que o Orós tenha sua potencialidade direcionada para a região do Icó, promovendo fartura para toda aquela área”.

A parlamentar ressaltou que irá continuar fazendo essa cobrança aos governos para que a obra seja retomada, as falhas técnicas sejam corrigidas pelos responsáveis e o restante dos recursos necessários para sua conclusão sejam liberados.

Ela reforçou ainda que o canal por gravidade é uma luta encabeçada pelo ex-deputado Neto Nunes e pelo deputado federal Domingos Neto (PSD-CE).

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) frisou que o canal por gravidade barateará a produção de toda aquela região. “Os agricultores não precisarão gastar tanto com energia elétrica, cada vez mais cara, e sua produção irá baratear. E quando se produz mais barato, todos saem ganhando”, concluiu.

PE/CG

 

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