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Rota da Fruticultura deve incentivar o desenvolvimento do setor

Rota da Fruticultura deve incentivar o desenvolvimento do setor

 
A  criação da Rota da Fruticultura no Ceará, integrando os polos produtivos e estabelecendo princípios para promover inovação, cooperação e desenvolvimento no setor, deverá estar em pauta na Assembleia Legislativa em 2022. 
A ideia parte do projeto de lei n° 140/2021, do deputado Nelinho (PSDB), em coautoria com a deputada Fernanda Pessoa (PSDB), que estabelece a interligação dos polos produtivos da fruticultura para facilitar diagnósticos hídricos, energéticos, de escoamento da produção em rodovias, aeroportos, ferrovias e portos. A iniciativa busca ainda ampliar a capacidade de beneficiamento e até promover o ecoturismo entre os polos produtivos de frutas.
De acordo com o parlamentar, o Ceará tem hoje cerca de 90 mil hectares irrigados, dos quais 40 mil hectares de frutas, significando um aproveitamento de 43% da área potencial, calculada em torno de 200 mil hectares.
"A fruticultura irrigada cearense, de alta tecnologia, detém os números mais expressivos da agricultura local, tornando o Estado um grande exportador brasileiro de frutas frescas e sucos de frutas", observa.  Segundo Nelinho, o Estado tem se tornado um grande exportador brasileiro de sucos e frutas frescas, entre as quais, o melão, a melancia, a banana, o mamão e a manga, produzidos com alta qualidade, produtividade e tecnologia pós-colheita.
Organizado espacialmente em seis polos de produção irrigada do Estado - Ibiapaba, Baixo Acaraú, Curu/Metropolitano, Baixo Jaguaribe, Centro-Sul e Cariri -, o setor possui cerca de 45 mil hectares em produção, abrangendo 64 municípios, dos 184 existentes (35%), criados a partir do conceito de desenvolvimento regional.  "A atividade de fruticultura se destaca por elevada taxa de crescimento e incremento substancial, dentre todas as atividades desenvolvidas no Estado", aponta o autor do projeto.
O deputado acrescenta ainda que a proposta objetiva a troca de experiências entre os produtores para o aprimoramento de novas habilidades por meio de inovações e melhorias estruturais. “Essa proposição tem como foco a interligação dos polos produtivos para troca de conhecimento e tecnologias no sentido de maximizar iniciativas que melhorem as habilidades das empresas de produzir, seja mediante inovações de processos e de melhorias estruturais, seja por intermédio de inovações de produto, como diferenciação na produção”, assinala Nelinho. 
LV/AT

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