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Dra. Silvana defende multa para transportes coletivos lotados

Deputada Dra. SilvanaDeputada Dra. SilvanaFoto: Edson Júnio Pio

A deputada Dra. Silvana (PL) adiantou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (25/02), realizada de forma presencial e remota, que está apresentando projeto de indicação na Casa, estabelecendo uma multa para as empresas de transporte coletivo que registrarem excesso de 50% no número de passageiros em cada veículo.

Segundo a parlamentar, o Ceará talvez atravesse o pior momento da pandemia, com aumento das contaminações, alta ocupação dos leitos de UTI e dificuldades de vacinação. Nesse sentido, cresce a preocupação em relação à superlotação dos transportes coletivos no Estado.

“Se um estabelecimento comercial superlotar, nós vamos multar e esse local irá à falência. Não acredito que vá acontecer o mesmo com uma empresa de ônibus, portanto, devemos fazer um pacto de multá-la também”, salientou.

De acordo com Dra.Silvana, é necessário levantar o questionamento de por que um pequeno comércio pode ser multado se não respeitar as normas de distanciamento social, enquanto uma grande empresa de ônibus não pode.

Para a deputada, muitas pessoas precisam sair de casa para trabalhar ou ir para um médico e não podem pegar outro tipo de transporte. “Essa pessoa pega o ônibus lotado, se contamina e sai contaminando todo mundo. Por isso, precisamos multar as empresas de transporte coletivo que excederem o limite de passageiros transportados, porque eles têm como pagar as multas”, apontou.

Ainda para a parlamentar, a intenção do projeto é que os empresários de ônibus coloquem suas frotas para circular, conduzindo passageiros da forma mais segura em meio à pandemia.

Em aparte, o deputado Acrísio Sena (PT) enfatizou que nos terminais de ônibus de Fortaleza circulam em torno de um milhão de pessoas diariamente, o que exige uma atenção redobrada em termos de proteção contra a Covid-19.

O deputado Renato Roseno (Psol) considerou que o transporte coletivo é um dos principais pontos de contaminação do novo coronavírus, e que as pessoas precisam usar esse serviço. “Temos cartéis de empresas, com muito poder econômico e político, que reduziram o número de ônibus em circulação sem perder rentabilidade e lucratividade, em um período onde todo mundo sofreu prejuízo”, assinalou.

Para ele, “atribuir uma sanção e multa para aqueles que reduziram suas frotas, fazendo com que mais pessoas tivessem que se aglomerar em menos ônibus, é uma questão de saúde pública”.

Já o deputado Oriel Nunes (PDT) lamentou que o Governo Federal não tenha se preparado como devia em relação ao processo de vacinação da população.
RG/AT  

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