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Após ser chamado de genocida pela oposição, Bolsonaro diz: ‘nos encontramos em 2022’

Daniel Weterman e Emilly Behnke, O Estado de S.Paulo

03 de fevereiro de 2021 | 17h36

BRASÍLIA – A sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional começou com provocações entre o presidente Jair Bolsonaro e a oposição. Parlamentares contrários ao governo soltaram gritos de "genocida" e "fascista" quando o chefe do Planalto foi chamado para fazer um discurso na cerimônia. 

Após os gritos, parlamentares da base gritaram "mito" para o presidente. Bolsonaro, por sua vez, fez uma provação: "Nos encontramos em 2022", afirmou, em referência ao período das próximas eleições presidenciais. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito no cargo com apoio do Planalto, tentou acalmar os ânimos do plenário e pediu respeito. 

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Sessão solene que inaugurou o ano legislativo, com a presença de Bolsonaro no Congresso Nacional  Foto: Dida Sampaio/Estadão

"Não é simplesmente tolerar as divergências, é ter amor às divergências", afirmou Pacheco, fazendo um apelo por pacificação no novo ano legislativo. Ao lado estava o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também apoiado por Bolsonaro. "Vamos dar uma oportunidade à pacificação deste país. Uma delas é que, respeitando a manifestação de pensamento, possamos respeitar as instituições deste país. Vamos dar mais uma oportunidade para que possamos iniciar uma nova fase de consenso, de respeito à divergência." 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e o procurador-geral da Justiça, Augusto Aras, também estavam na cerimônia.

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