Porém, agora em março, o CMN decidiu reduzir as taxas de juros dos empréstimos realizados para as três regiões, no intuito de estabilizar e recuperar a economia e o estímulo ao crédito. A taxa cobrada de empreendedores com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões, na linha para investimentos de 15,29% ao ano, caiu para 12,95%. Já para aqueles com receita bruta até R$ 90 milhões, a taxa de 14,12% passa para 11,18%.

Para Sérgio Aguiar, a taxa ainda precisa ser reduzida. “Ao longo dos últimos 90 dias, poucos empresários e empresas procuraram o Banco do Nordeste para pegar recursos pelas taxas inibidoras. Houve redução, mas não foram no nível do ano passado”, avaliou.

O deputado conclamou a classe produtiva e os deputados federais e senadores do Ceará para que pressionem o Conselho Monetário Nacional para reduzir as taxas, pois o Ceará já enfrenta muitas adversidades, por conta de 85% do seu território estar localizado no semiárido.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) concordou que as taxas de juros devem ser reduzidas, pois as regiões citadas são as que mais precisam de incentivo na sua produção.