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Fernando Hugo critica influência política no movimento de policiais militares

Deputado Fernando HugoDeputado Fernando HugoFoto: Edson Júnior Pio

O deputado Fernando Hugo (PP) criticou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (27/02), as influências políticas na paralisação dos policiais militares do Ceará.

De acordo com o parlamentar, o movimento tem caráter político que dificulta a negociação com os amotinados. Fernando Hugo disse também que  a Assembleia Legislativa continuará mostrando o seu papel de intermediador na negociação.

“Transformaram a Polícia Militar do Ceará em verdadeiros currais políticos. Quem quer o bem estar da sociedade não pode politizar essa situação, transformar isso em atos políticos. Eu vi o ofício do governador solicitando ao presidente apoio Federal, sem levar à mesa as diferenças políticas, que sabemos que existem”, afirmou o deputado.

Fernando Hugo observou que Camilo Santana foi o governador que mais investiu na segurança pública do Estado por meio de tecnologia, inteligência e em pessoal. “Não posso deixar de destacar quanto o Governo investiu nos últimos anos. Temos secretários qualificados, que estão de acordo com o projeto que prioriza melhorar a segurança pública do Ceará”, ressaltou.

O parlamentar lamentou ainda a ação de criminosos em um posto de gasolina, no bairro Cristo Redentor, em Fortaleza, que resultou na morte da jovem Ângela Christiany Nobre Palácio, na última terça-feira (25/02). “Isso é desumano. Chegaram a um lugar com várias pessoas e atiraram de forma indistinta, mataram uma mãe. Isso é inaceitável e a Justiça precisa punir com rigor esses e outros criminosos”, destacou.

O deputado Vitor Valim (Pros), em aparte, afirmou que a Secretaria de Segurança Pública do Ceará errou ao negar por muito tempo a existência de facções criminosas agindo no Estado. “Sempre ressaltamos a necessidade de combater esses criminosos; que era preciso fomentar o disque denúncia. Precisamos combater o crime de frente, como tem feito o secretário Mauro Albuquerque nas unidades prisionais”, sugeriu.
GS/AT

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