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Tony Brito cobra demandas antigas de distritos de Uruburetama

Deputado Tony BritoDeputado Tony BritoFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Tony Brito (Pros) trouxe à tribuna, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (12/09), demanda das comunidades de Polônia e Tamboatá, distritos do município de Uruburetama. As localidades solicitaram uma caixa d’água e uma estrada de calçamento em 2015, e o pedido até o momento, não foi atendida.

Ele informou que o pedido foi assinado por 317 habitantes dos dois distritos, que comportam 900 famílias. “São duas medidas que garantem a dignidade das pessoas que vivem dessas comunidades, e é nossa obrigação constitucional amparar a sociedade com isso que é o mínimo”, disse.

De acordo com o parlamentar, as requisições, que chegaram através do vereador Zezira, de Uruburetama, foram dirigidas ao prefeito anterior do município, mas este não atendeu porque não foi votado nos distritos. “Isso é um absurdo. Quem está na política tem que ter maturidade e entender que deve governar para todos e não só para aqueles que os escolheram”, apontou.

Tony Brito também fez menção ao discurso da deputada Augusta Brito (PCdoB), que apresentou os números da violência contra as mulheres no Ceará. Ele considerou que as mulheres e crianças são as principais vítimas da violência, a maioria cometida por homens.

O parlamentar informou que vai elaborar, junto a deputada Augusta Brito, um projeto voltado para o ensino e acompanhamento psicológico dos agressores. “Vai ser mais uma medida no sentido de reduzir esses números, que ainda não altíssimos e requerem alguma medida de nossa parte”, disse.

A deputada Augusta Brito (PCdoB), em aparte, informou que os centros de referência e Assistência Social de Juazeiro do Norte estão promovendo o “Projeto das Marias”, com teor similar à proposta de Tony Brito.

“Eles realizam acompanhamento psicológico com agressores, o que é muito importante, pois esses números de violência não vão cair enquanto não trabalharmos na desconstrução dessa suposta superioridade masculina e do machismo”, defendeu.

O deputado Vítor Valin (Pros) comentou os dois assuntos, considerando que os órgãos e instituições que deveriam assistir a população “falharam”. Ele lembrou que o prefeito de Uruburetama também é ginecologista e que usava seu consultório para assediar as pacientes, caso que teve repercussão nacional. “Há anos as mulheres do município denunciam ele e nenhum órgão ou ente público se manifestou para protegê-las. Esse tipo de coisa precisa e deve ser combatida”, disse.

O deputado Fernando Hugo (PP) disse que a expressão “feminicídio” não deveria existir, pois “é tudo homicídio”. Para ele, é errado acusar “apenas o machismo” como causador dessa violência, “pois há muitos casos de mulheres mortas por outras mulheres em relações homossexuais”.
PE/AT

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