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Placar do primeiro turno é recorde para votações de PECs previdenciárias na Câmara

Eduardo Rodrigues, O Estado de S.Paulo

10 de julho de 2019 | 22h15 

BRASÍLIA - A aprovação do texto-base da reforma da Previdência por 379 votos favoráveis e 131 contrários significou um placar recorde para Propostas de Emendas à Constituição (PEC) que tratam de matérias previdenciárias, superando todas as votações sobre o tema realizadas nos governos FHC LulaConfira aqui como os deputados votaram.

A primeira tentativa de reforma de Fernando Henrique Cardoso nem mesmo passou no plenário da Câmara. No começo de 1996, a proposta teve apenas 294 votos, quando são necessários pelo menos 308 votos para aprovação. Na ocasião, foram ainda 190 votos contrários e oito abstenções.

Reforma da Previdência
Placar superou todas as votações sobre o tema realizadas nos governos FHC e Lula Foto: Gabriela Biló/Estadão

Um segundo texto enviado pelo governo tucano no mesmo ano agradou mais aos parlamentares da época, passando por 351 votos a favor, 139 contrários e duas abstenções.

O texto de FHC acabou sofrendo mudanças no Senado e retornou à Câmara em 1998, sendo aprovado por 346 votos a 151, com três abstenções. Vale lembrar que um destaque colocou a idade mínima para ser votada em separado, conseguindo apenas 307 votos e sendo rejeitada pela falta de um único voto.

Já a reforma da Previdência de Lula passou na primeira tentativa, em 2003, com 358 votos favoráveis - o maior placar até hoje para mudanças previdenciárias. Na ocasião, foram 126 votos contrários e nove abstenções.

A ex-presidente Dilma Rousseff não chegou a apresentar uma PEC previdenciária. Já a reforma do ex-presidente Michel Temer não chegou a ser pautada no plenário da Câmara, mesmo tendo sido aprovada em Comissão Especial.

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