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Fernando Hugo cobra medidas de combate à violência

Deputado Fernando HugoDeputado Fernando HugoFoto: Máximo Moura

 
O deputado Fernando Hugo (PP) externou, nesta quinta-feira (22/11), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, preocupação com o crescimento da violência no Brasil. Para o parlamentar, a situação requer medidas como o porte de arma e a redução da maioridade penal. 

“Ficamos aqui angariando ação no sentido de diminuir a violência. É inaceitável que continuemos chorando nesse vale de lágrimas. Mães e pais estão órfãos de entes queridos que foram barbaramente assassinados”, disse.

Segundo ele, os bandidos não temem ações policiais e agem de forma truculenta. Ele citou o assassinato, em São Paulo, do médico Roberto Kikawa, baleado numa tentativa de assalto, que foi inclusive filmado pela família do suspeito. "O fato mostrou o destemor e a segurança que eles têm de que não há, naquele carro, ninguém que dispunha sequer de uma gilete para se defender ou tomar qualquer atitude”, ressaltou.

Fernando Hugo acredita que uma das primeiras medidas a serem tomadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), será a liberação do porte de arma  para a defesa pessoal. O assunto, na avaliação, merece ser levado ao Congresso Nacional.

Outra ponto defendido pelo deputado é a redução da maioridade penal de 18 anos para 16 anos. "É comum ver adolescentes usados para orquestrarem crimes das mais variadas formas e serem abraçados por gangues, mostrando as facilidades que o tráfico oferece”, enfatizou.

O parlamentar também reclamou da lentidão da justiça no Ceará, em que, conforme informou, dois terços de todos os presos ainda não foram julgados. “É um ultraje, uma agressão, mutila a alma mais fria”, avaliou.

Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PP) destacou a relevância do assunto, ressaltando que o aumento da violência é uma das maiores preocupações dos pais de família não só no Ceará mas no Brasil. O parlamentar discordou, no entanto, do armamento em massa alegando que a medida pode trazer prejuízos para a sociedade, sobretudo para aqueles que não têm o devido preparo para uso da arma. “Quem não tem preparo para reagir ao assalto tem maior chance de morrer”, argumentou.

A deputada Dra. Silvana (PR) disse que mudou sua postura sobre o armamento após se inteirar mais sobre o assunto, embasando-se principalmente na Bíblia Sagrada ao citar a parábola do Valente (Marcos 3:27). “Contra fatos não há argumentos e está na Bíblia Sagrada”, disse.

LS/RM

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