Busque abaixo o que você precisa!

Presidente do PDT é investigado em inquérito que apura peculato, lavagem de dinheiro e é réu por improbidade

O presidente nacional do PDT e ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, divulgou nota na noite desta segunda-feira (27) na qual afirma que é "ficha limpa" e que nunca respondeu a nenhum processo criminal ou foi investigado por corrupção.

"Em mais de 30 anos de vida pública, jamais respondi a nenhum processo criminal e/ou fui investigado por corrupção. Tenho ficha limpa e os certificados abaixo, expedidos em maio deste ano, provam isso", disse o presidente do PDT em post no Facebook.

 

Na primeira entrevista da série do Jornal Nacional com presidenciáveis, o candidato do PDT, Ciro Gomes, se disse "surpreendido" com a informação de que Lupi é réu. "Réu ele não é, réu com certeza ele não é", afirmou o candidato.

Lupi, no entanto, é réu por improbidade administrativa, em processo que tramita na 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília.

Ele também é investigado em um inquérito que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e caixa 2 eleitoral por suposta venda de apoio político para a campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2014.

Esse inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal e agora tramita no Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3).

O presidente do PDT é ainda citado na delação de Carlos Miranda, apontado pela Justiça como operador do esquema financeiro chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Justiça Federal

Carlos Lupi se tornou formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2017 em um inquérito que apura peculato, lavagem de dinheiro e caixa 2.

Ele é um dos alvos do inquérito 4432, instaurado no Supremo em abril para investigar as informações de delatores da Odebrecht sobre a suposta compra de apoio de partidos à chapa da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014.

O ex-executivo da Odebrecht Fernando da Cunha Reis disse à Procuradoria-Geral da República que se reuniu pessoalmente com o tesoureiro do PDT, Marcelo Panella, em 2014, para discutir a entrega de R$ 4 milhões ao partido.

Segundo o delator, os valores foram levados a um endereço comercial de Panella. Lupi e Panella negam as afirmações do delator.

O STF encaminhou o inquérito para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região em abril deste ano porque um dos investigados, Marcos Pereira (PRB), perdeu o foro privilegiado e renunciou ao cargo de ministro do Desenvolvimento.

Lava Jato no Rio

Apontado pela Justiça como operador do esquema financeiro chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral, Carlos Miranda revelou em delação premiada que em 2012 recebeu ordem de Wilson Carlos, então secretário de governo na gestão de Cabral, para fazer . PORTAL G1

 

pagamentos mensais de R$ 100 mil ao PDT, para Carlos Lupi. Trecho da delação foi revelada pela TV Globo em junho deste ano.

Miranda afirmou que pagava para uma pessoa conhecida como "Senhor Loureiro". Ele seria tesoureiro do PDT.

De acordo com o delator, as entregas eram feitas na sede do partido pelos funcionários do doleiro Renato Chebar. Os pagamentos teriam sido realizados de 2012 até março de 2014.

Na época, Carlos Lupi e o PDT declararam que nunca tiveram nenhum tipo de relação com o Miranda e que jamais receberam qualquer tipo de vantagem.

Improbidade administrativa

A ação de improbidade administrativa na qual Carlos Lupi é réu segue em andamento na 6ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

O caso está pronto para decisão da juíza Ivani Silva da Luz, que pode condenar ou absolver Lupi da acusação de improbidade.

Ele é acusado de ter usado um avião particular para viagens oficiais como ministro do Trabalho, em 2009.

A aeronave foi alugada, por R$ 30 mil, pelo dono de uma empresa que tinha interesses em contratos com o ministério.

O Ministério Público Federal diz que contratos foram assinados com a empresa após a viagem.

Na ação de improbidade, quando o MPF propõe a ação, o juiz notifica o alvo, que tem 15 dias para se defender.

Depois desse prazo, o juiz tem 30 dias para rejeitar a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade. Aceita a ação, o requerido se torna réu. Veja trecho da lei:

pagamentos mensais de R$ 100 mil ao PDT, para Carlos Lupi. Trecho da delação foi revelada pela TV Globo em junho deste ano.

 

Miranda afirmou que pagava para uma pessoa conhecida como "Senhor Loureiro". Ele seria tesoureiro do PDT.

De acordo com o delator, as entregas eram feitas na sede do partido pelos funcionários do doleiro Renato Chebar. Os pagamentos teriam sido realizados de 2012 até março de 2014.

Na época, Carlos Lupi e o PDT declararam que nunca tiveram nenhum tipo de relação com o Miranda e que jamais receberam qualquer tipo de vantagem.

Improbidade administrativa

A ação de improbidade administrativa na qual Carlos Lupi é réu segue em andamento na 6ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

O caso está pronto para decisão da juíza Ivani Silva da Luz, que pode condenar ou absolver Lupi da acusação de improbidade.

Ele é acusado de ter usado um avião particular para viagens oficiais como ministro do Trabalho, em 2009.

A aeronave foi alugada, por R$ 30 mil, pelo dono de uma empresa que tinha interesses em contratos com o ministério.

O Ministério Público Federal diz que contratos foram assinados com a empresa após a viagem.

Na ação de improbidade, quando o MPF propõe a ação, o juiz notifica o alvo, que tem 15 dias para se defender.

Depois desse prazo, o juiz tem 30 dias para rejeitar a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade. Aceita a ação, o requerido se torna réu. Veja trecho da lei:

 

 

 

 

 

 

Miranda afirmou que pagava para uma pessoa conhecida como "Senhor Loureiro". Ele seria tesoureiro do PDT.

De acordo com o delator, as entregas eram feitas na sede do partido pelos funcionários do doleiro Renato Chebar. Os pagamentos teriam sido realizados de 2012 até março de 2014.

Na época, Carlos Lupi e o PDT declararam que nunca tiveram nenhum tipo de relação com o Miranda e que jamais receberam qualquer tipo de vantagem.

Improbidade administrativa

A ação de improbidade administrativa na qual Carlos Lupi é réu segue em andamento na 6ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

O caso está pronto para decisão da juíza Ivani Silva da Luz, que pode condenar ou absolver Lupi da acusação de improbidade.

Ele é acusado de ter usado um avião particular para viagens oficiais como ministro do Trabalho, em 2009.

A aeronave foi alugada, por R$ 30 mil, pelo dono de uma empresa que tinha interesses em contratos com o ministério.

O Ministério Público Federal diz que contratos foram assinados com a empresa após a viagem.

Na ação de improbidade, quando o MPF propõe a ação, o juiz notifica o alvo, que tem 15 dias para se defender.

Depois desse prazo, o juiz tem 30 dias para rejeitar a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade. Aceita a ação, o requerido se torna réu. Veja trecho da lei:

 

Compartilhar Conteúdo

444