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A verdadeira tradição do PT

O PT costumava se gabar de ter consolidado nos governos de Lula e Dilma Rousseff a tradição de nomear para o cargo de PGR o procurador mais votado na lista tríplice da categoria, como fez, por exemplo, no caso de Rodrigo Janot.

Como ficou comprovado em escuta telefônica da Lava Jato, no entanto, Lula esperava de Janot "gratidão" em troca da nomeação, o que, em linguagem petista, significa blindagem em investigações criminais.

Além disso, a "tradição" petista não se repetiu no STJ.

Dilma indicou para a vaga do ministro Ari Pargendler o desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, o segundo – não o primeiro – colocado na lista tríplice da categoria, com 20 votos, um a menos que o vencedor renegado, Joel Paciornik.

Como confirmou Delcídio do Amaral em delação, Dilma colocou Navarro Dantas no tribunal para que ele votasse pela libertação de empreiteiros como Otávio de Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Marcelo Odebrecht, cujas delações eram temidas pelo PT.

Ele votou, mas perdeu – e, junto com Dilma, passou a ser investigado por obstrução de Justiça.

Hoje, escolher o primeiro colocado da lista, só importa em público. Os petistas querem mesmo é que Temer emplaque na PGR um inimigo da Lava Jato capaz de salvá-los também.

A verdadeira tradição do PT é, antes de tudo, a empulhação. o antagonista

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