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Gilmar Mendes: voto original tratou da Petrobras, não da Odebrecht

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, ressaltou ao Blog que o voto divergente dele, ainda em 2015, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer considerava exclusivamente financiamento de campanha com dinheiro de corrupção envolvendo a Petrobras. E que, portanto, não citou recursos que tiveram origem na Odebrecht para abastecer a campanha eleitoral de 2014. O voto de Gilmar Mendes foi dado em outubro de 2015, numa divergência com a relatora original da ação, ministra Maria Thereza de Assis Moura.



Na leitura do voto, nesta quarta, o atual relator do caso, ministro Herman Benjamin, citou várias vezes o voto de Gilmar Mendes para defender a inclusão de provas e depoimentos da Odebrecht no processo.

"No meu voto divergente só discuti a Petrobras. Tudo o que citei foi relacionado à Petrobras. A Odebrecht não está contida na Petrobras. Não há qualquer citação à Odebrecht", disse Gilmar Mendes.

"Quando abri a divergência, queria abrir a caixa desse sistema eleitoral", acrescentou.

O presidente do TSE ressaltou, também, que deu "todo o apoio" ao relator Herman Benjamin para dar andamento ao processo. "Dei todo o apoio ao relator. Ele recebeu toda a estrutura do tribunal. Isso é útil ao país", concluiu. Gerson Camarotti / G1

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