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Auditora da Receita Federal diz que houve vazamento sobre operação em que Lula prestou depoimento

Uma auditora da Receita Federal, que atua na força-tarefa Operação Lava Jato, admitiu em depoimento que houve vazamento de informações na fase em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado coercitivamente a prestar depoimento.

 

A auditora Rosicler Veigel disse à Polícia Federal que, em fevereiro de 2016, contou ao então namorado, Francisco Duarte, que uma "bomba" relacionada ao ex-presidente Lula estava prestes a acontecer.

Ela disse que naquela ocasião tinha levado para casa cópias das decisões que teve acesso, sobre a operação em que Lula seria alvo. No entanto, negou que tenha entregue os documentos a Abreu. A auditora disse que foi ele quem retirou os documentos da bolsa, sem que ela soubesse.

Francisco Duarte é jornalista e também prestou depoimento. Ele confirmou que vazou as informações sobre a operação para o blogueiro Eduardo Guimarães, dono do Blog da Cidadania. No entanto, Duarte negou que as informações tenham partido de Rosicler e invocou o direito consittucional para proteger a fonte.

O ex-namorado da auditora afirmou ainda que, ao vazar as informações ao blogueiro, pediu que o Instituto Lula fosse avisado sobre a operação.

Em depoimento, Guimarães admitiu que foi Duarte quem lhe passou as informações. Ele também disse que passou todas as informações ao assessor do Instituto Lula, José Chrispiniano. O blogueiro também disse imaginar que o assessor tenha repassados as informações sigilosas ao ex-presidente.

José Chrispiniano afirmou que é rotina de um assessor ser procurado por jornalistas para checagem de informações e que, no documento da Receita em que o blogueiro Eduardo Guimarães pediu para checar, não havia nenhum dado sobre busca e apreensão ou condução coercitiva.

Segundo Chrispiniano, o documento só tinha informações sobre quebra de sigilo fiscal e bancário.

Moro se declara suspeito

Com a saída de Moro, o processo foi redistribuído e agora segue sob a tutela da 23ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Nivaldo Brunoni. G1

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