A questão que está colocada diante do Tribunal Superior Eleitoral que vai julgar a chapa Dilma/Temer  é que as provas são contundentes, não há a possibilidade de absolver os dois. As opções são cassar a chapa e provocar uma eleição indireta para um mandato tampão de um ano e meio, ou cassar a Dilma, separar as contas e absolver o Michel Temer e é isso que eu acho que vai acontecer. Existe também uma tese de que o Temer, cassado na chapa, não perderia os direitos políticos e poderia se candidatar à eleição indireta. É uma situação esquisita, um jeitinho brasileiro muito estranho, como foi o impeachment da Dilma que manteve Seus direitos políticos. A jurisprudência do TSE dificulta muito a tese da separação das contas, mas qualquer decisão pode acontecer por que as interpretações são muito variadas. O GLOBO