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A Lava Jato obteve diversas provas de que o sítio é de Lula

Entre 2012 e o início de 2016, o ex-presidente Lula e sua família viajaram 111 vezes para um sítio em Atibaia, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo. As empreiteiras Odebrecht e OAS gastaram cerca de R$ 1,5 milhão para construir mais cômodos, instalar uma nova cozinha, fazer um lago – entre outras mudanças – nesse sítio. Na OAS, os executivos se referiam à obra como centro de custos “Zeca Pagodinho”. A Odebrecht deslocou um engenheiro para o serviço. Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira, disse em sua delação premiada que falou a Lula sobre o caso no final de 2010: “‘Olhe, chefe, o senhor vai ter uma surpresa e nós vamos garantir o prazo naquele programa lá do sítio’. Ele não fez nenhum comentário, mas não demonstrou nenhuma surpresa”.

Contra todas essas evidências documentais e testemunhais, Lula afirma não ser dono do sítio. Sua assessoria diz que a propriedade pertence a Fernando Bittar, amigo de seu filho Fábio Luís, e que Lula só frequenta o lugar como convidado. Estão envolvidos na compra o empresário e lobista José Carlos Bumlai, réu pela Lava Jato e amigo de Lula, e o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula. Durante uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal em 2016, no entanto, foram encontradas centenas de itens de Lula no imóvel. Mas Lula afirma que, ainda assim, não é dono do imóvel.

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