Busque abaixo o que você precisa!

Janot arquiva apuração da PGR sobre suposta conta de Romário na Suíça

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou uma apuração interna sobre o senador Romário (PSB-RJ) aberta a partir da suspeita de que teria dinheiro não declarado numa conta bancária na Suíça.

Em 2015, reportagem da revista “Veja” mostrou um extrato bancário que informava haver valor equivalente a R$ 7,5 milhões numa conta do banco BSI em nome do senador. Os recursos não foram declarados à Justiça Eleitoral em 2014, quando o parlamentar foi eleito para o Senado.

 

Na época, Romário negou ter feito aplicações recentes naquela época e que iria consultar o banco para confirmar a titularidade da conta, resgatar o dinheiro e notificar a Receita Federal.

“Espero que seja verdade. Como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega-Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro”, afirmou o ex-jogador à época.

A PGR não chegou a pedir a abertura de inquérito para investigar formalmente o senador junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na apuração interna, consultou o Ministério Público da Suíça, que verificou que Romário não tinha conta no BSI e que o extrato mostrado pela revista “Veja” era falso.

“Nesse sentido, não há elementos concretos de prova a subsidiar a suspeitai inicial. O banco BSI, ao declarar a inexistência da conta-corrente mencionada na reportagem, afasta a veracidade do conteúdo do extrato bancário publicado, demonstrando que os fatos delituosos imputados ao congressista são inverídicos”, escreveu Janot.

Em agosto de 2015, após Romário divulgar nota do BSI negando a existência da conta, a revista “Veja” publicou uma retratação.

“Estamos revisando passo a passo o processo que, sem nenhuma má fé, resultou na publicação do extrato falso nas páginas da revista, evento singular que nos entristece e está merecendo toda atenção e cuidado para que nunca mais se repita”, afirmou em nota a revista. PORTAL G1

Compartilhar Conteúdo

444