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Prima de 'doleiro nº 1' da Lava-Jato é principal alvo de operação que investiga esquema de lavagem Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/prima-de-doleiro-1-da-lava-jato-principal-alvo-de-operacao-que-investiga-esquema-de-lavagem-

POLICIA FEDERAL

 

 

BRASÍLIA - Prima do doleiro que deu início à operação Lava-Jato, a advogada Cláudia Chater é o principal alvo da operação Perfídia da Polícia Federal (PF), que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de US$ 5 bilhões somente em uma offshore. Cláudia é prima de Carlos Habib Chater, primeiro preso na Lava-Jato. Ele já cumpriu parte das penas que lhe foram impostas e está hoje em regime aberto dirigindo o posto de combustíveis que deu origem ao nome da investigação mais famosa do país.

 

A Operação Perfídia começou com a prisão de um jordaniano com passaporte falso em agosto do ano passado. A investigação identificou que a advogada Cláudia teria participado da emissão deste e de outros documentos e uma busca e apreensão em endereços dela em dezembro do ano passado mostrou que o esquema criminoso se estenderia a diversas outras áreas e teria realizado grandes operações de lavagem de dinheiro.

 

A ação conta com cerca de 200 policiais federais, que cumprem 103 mandados judiciais, sendo 55 de busca e apreensão e 46 de condução coercitiva. Além de Cláudia, foi preso temporariamente Edvaldo Pinto, um funcionário dela.

A organização criminosa realizava operações de câmbio não-autorizadas e forjavam compras de imóveis por meio de laranjas e falsificações de documentos. Cartórios no interior do país seriam usados pelos infratores. Somente em uma das operações de compra e venda identificadas pela PF o negócio chegou a R$ 65 milhões.

Segundo a Polícia Federal, a quadrilha era formada por proprietários de postos de gasolina, agências de turismo, lotéricas, que ficavam responsáveis pela aquisição fraudulenta de imóveis e bens para lavagem de dinheiro. A organização criminosa contava com o apoio de advogados, contadores, serventuários de cartórios, empregados de concessionárias de serviços públicos e até de um servidor da Polícia Federal. O GLOBO




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