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A lista de Fachin: uma bomba sobre Brasília

Não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília na semana passada. Nunca uma investigação policial revelou um esquema de corrupção tão sofisticado quanto o que foi montado, ao longo dos últimos 30 anos, pela Construtora Odebrecht. O esquema ligava empresas do Brasil e do exterior, desejosas de fazer negócios com o governo, a políticos do primeiro escalão, com poder para facilitar esses negócios. Quando irrompe um fato de tal magnitude, a pergunta que surge logo depois é: e agora?

>> Por que eles estão na lista da Odebrecht

>> Fachin ergueu o véu do sigilo

Agora, a agenda política brasileira será determinada, em larga medida, pelo lento desenrolar das investigações contra ministros, deputados, senadores e governadores. A divulgação da lista do ministro Edson Fachin – potencializada pela liberação dos vídeos – causou comoção em Brasília. O que a um primeiro olhar parecia uma derrocada irremediável da classe política brasileira aparece, a uma segunda mirada, como um punhado de acusações de teor e gravidade bem diversos. Cabe separar culpados de inocentes.

Revista ÉPOCA - capa da edição 982 - A República da Odebrecht - O maior esquema do mundo (Foto: Revista ÉPOCA)

>> Aos políticos, só a sobrevivência importa

A segunda pergunta – essencial – é: qual o efeito da divulgação da lista sobre o que realmente importa? Ou seja, as reformas econômicas essenciais para que o Brasil retome a trilha do crescimento e volte a gerar postos de trabalho para os 13 milhões de desempregados que a crise colocou nas ruas? Ainda é cedo para prever. Uma primeira avaliação dos que investem e geram empregos, no entanto, é que as reformas devem prosseguir, apesar da perplexidade dos políticos. Elas são incontornáveis, e um agravamento da crise econômica – com mais inflação, mais juros e mais desempregados – prejudicaria a todos, eleitos e eleitores.

>> O Brasil não vai parar, diz cientista político americano

Repita-se: não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília, e ainda é cedo para fazer previsões sobre suas consequências. Em democracias maduras, investigações de corrupção não paralisam países, nem prejudicam o trâmite normal das discussões democráticas. Chegou a hora de o Brasil mostrar a maturidade de sua democracia – e que a força de nossas instituições é capaz de resistir à maior das explosões.

>> Parte do especial de capa de ÉPOCA desta semana

Não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília na semana passada. Nunca uma investigação policial revelou um esquema de corrupção tão sofisticado quanto o que foi montado, ao longo dos últimos 30 anos, pela Construtora Odebrecht. O esquema ligava empresas do Brasil e do exterior, desejosas de fazer negócios com o governo, a políticos do primeiro escalão, com poder para facilitar esses negócios. Quando irrompe um fato de tal magnitude, a pergunta que surge logo depois é: e agora?

>> Por que eles estão na lista da Odebrecht

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Agora, a agenda política brasileira será determinada, em larga medida, pelo lento desenrolar das investigações contra ministros, deputados, senadores e governadores. A divulgação da lista do ministro Edson Fachin – potencializada pela liberação dos vídeos – causou comoção em Brasília. O que a um primeiro olhar parecia uma derrocada irremediável da classe política brasileira aparece, a uma segunda mirada, como um punhado de acusações de teor e gravidade bem diversos. Cabe separar culpados de inocentes.

Revista ÉPOCA - capa da edição 982 - A República da Odebrecht - O maior esquema do mundo (Foto: Revista ÉPOCA)

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A segunda pergunta – essencial – é: qual o efeito da divulgação da lista sobre o que realmente importa? Ou seja, as reformas econômicas essenciais para que o Brasil retome a trilha do crescimento e volte a gerar postos de trabalho para os 13 milhões de desempregados que a crise colocou nas ruas? Ainda é cedo para prever. Uma primeira avaliação dos que investem e geram empregos, no entanto, é que as reformas devem prosseguir, apesar da perplexidade dos políticos. Elas são incontornáveis, e um agravamento da crise econômica – com mais inflação, mais juros e mais desempregados – prejudicaria a todos, eleitos e eleitores.

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Repita-se: não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília, e ainda é cedo para fazer previsões sobre suas consequências. Em democracias maduras, investigações de corrupção não paralisam países, nem prejudicam o trâmite normal das discussões democráticas. Chegou a hora de o Brasil mostrar a maturidade de sua democracia – e que a força de nossas instituições é capaz de resistir à maior das explosões.

>> Aloysio Nunes diz que as investigações não paralisarão o governo

 

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