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Janot denuncia Érika Kokay ao STF por peculato e lavagem de dinheiro

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.  G1 entrou em contato com a deputada e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

A denúncia foi apresentada no último dia 21 de setembro, mas, em decisão publicada nesta terça-feira (18), o ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, mandou notificar a deputada para apresentar resposta à acusação em até 15 dias (o prazo começa após ela ser formalmente notificada).

Segundo o documento, Érika Kokay teria participado de desvio de recursos públicos do Sindicato dos Bancários de Brasília e posteriormente ocultou a origem do dinheiro, depositando valores em uma conta de um ex-funcionário do gabinete dela.

"Afirma [a Procuradoria] ter a conduta [da deputada] consistido no desvio de recursos públicos do Sindicato dos Bancários de Brasília e na posterior ocultação da origem das verbas. Aduz existirem, nos autos, indícios de participação de diretores da entidade sindical e de outras pessoas naturais, quer transferindo os recursos públicos desviados, quer recebendo as quantias após depositadas na contacorrente mantida por Geraldo Batista da Rocha Júnior [ex-funcionário do gabinete dela]", afirma a decisão do ministro.

O ministro Marco Aurélio enviou uma parte do caso, que não envolve pessoas com foro, para a Justiça Federal de Brasília. "No tocante à competência, a do Supremo é de direito estrito. Cidadãos comuns têm o direito constitucional à atuação do juiz natural."

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