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TSE não fecha perícia na contabilidade de Dilma

Terminou nesta segunda-feira o prazo de três meses dado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral, para a realização de perícia na contabilidade da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Corregedora do TSE, ela mandou que fosse periciado o papelório referente à gráfica Focal Confecções e Comunicação Visual Ltda., que recebeu do comitê de Dilma R$ 24 milhões em 2014. Os técnicos do tribunal pediram mais uma semana para concluir o trabalho.

A Focal foi a empresa que mais recebeu dinheiro da campanha de Dilma. Recolheram-se indícios de que se trata de uma empresa de fachada. A perícia foi requerida pelo PSDB de Aécio Neves, derrotado pela rival petista no segundo turno da disputa presidencial de 2014.

O julgamento final da ação só deve ocorrer em 2017 —depois, portanto, da provável deposição de Dilma pelo Senado. Companheiro de chapa de Dilma, Michel Temer, em tese, herdará o processo. Confirmando-se a ilegalidade das contas, a Justiça Eleitoral terá de decidir se Temer deve ou não perder o mandato. JOSIAS DE SOUZA

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