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8 de Janeiro: Alberto Toron vê acerto da PGR e risco na presença de Moraes: ‘Vítima não deve julgar’

Por Alice Ferraz / O ESTDÃO DE SP

 

As alegações finais da Procuradoria-Geral da República sobre os ataques às sedes dos Três Poderes ganharam elogios entre especialistas. Chamou a atenção do advogado criminalista Alberto Toron – famoso pela sua atuação no mensalão – como a PGR “examina as provas com profundidade” e consegue demonstrar “não só a tentativa de golpe, como também o papel de cada acusado”. O documento pede a condenação de Jair Bolsonaro por cinco crimes, mas não solicitou a prisão imediata do ex-presidente.

 

Ainda assim, Toron demonstrou preocupação com a relatoria de Alexandre de Moraes. Para ele, o ministro declarar-se parcial evitaria questionamentos – como os que desgastaram a Lava Jato. “Moraes foi alvo de uma campanha contra ele, era alvo para ser morto. Em tese, a vítima não deveria julgar, sob risco de faltar imparcialidade. E sem imparcialidade, não há devido processo legal.” O STF, no entanto, já se manifestou: não vê impedimento na atuação do ministro.

 

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