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Traficante com tornozeleira eletrônica é preso transportando maconha

Traficante usava tornozeleira eletrônica ao ser preso com carregamento de maconha na fronteira com o Paraguai (Foto: Divulgação/DOF)

Na noite da última terça-feira (5), policiais patrulhavam uma estrada em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, quando suspeitaram de um Fiat Palio preto, com placas de Campinas. A estrada leva a Capitan Bado, cidade paraguaia com vastas plantações de maconha.

Renato Moreira Araújo, de 22 anos, que dirigia o Palio, ficou nervoso. O veículo fora roubado em Ribeirão Preto, São Paulo, no mês de abril. Sem saída, ele confessou que fazia o serviço de “batedor” para um carregamento de maconha. A droga estava em um Ford Focus que tivera problemas mecânicos e esperava o socorro de Renato. Os policiais encontraram o Focus numa estrada de terra com 262 quilos de maconha no porta-malas. Até aí nenhuma grande novidade. Os policiais do Departamento de Operações da Fronteira (DOF) apreenderam 64 toneladas de maconha nos últimos 12 meses. Descobriram até uma rota de transporte da droga em bicicletas chamada de “cicloconha”. A surpresa para os agentes do DOF veio no momento em que revistaram Renato. Ele estava com uma tornozeleira eletrônica na perna. Preso por tráfico de drogas em Umuarama, no Paraná, recebeu o equipamento ao ganhar liberdade provisória. A tornozeleira não o impediu de traficar drogas a 300 quilômetros de distância de Umuarama.

Carregamento de 262 quilos de maconha estava na traseira de um carro na fronteira com o Paraguai (Foto: Divulgação/DOF)

Segundo o DOF, Renato e seus dois comparsas confessaram que foram contratados na fronteira, por um desconhecido, para transportar a droga até a cidade de Itaquiraí, 200 quilômetros adentro do lado brasileiro. Receberiam R$ 1.000 pelo serviço. Renato ficará agora em um presídio. Nada de tornozeleira eletrônica.

Falta de tornozeleira impede Cavendish de cumprir prisão domiciliar

O equipamento ganhou notoriedade na Operação Lava Jato. Presos deixaram o presídio para ficar em casa, monitorados por meio das tornozeleiras. Na semana passada, os empresários Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, permaneceram encarcerados porque o estado do Rio de Janeiro, mergulhado numa crise financeira, não dispunha do equipamento.ÉPOCA

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