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Ex-presidente da Andrade Gutierrez cita amigo de Dilma em delação

SINTONIA – O engenheiro Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço-direito da presidente no setor elétrico: conluio com o tesoureiro João Vaccari Neto em Angra 3
O engenheiro Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço-direito da presidente no setor elétrico(Alan Marques/Folha Imagem/VEJA)

Em depoimento prestado em seu acordo de delação premiada, homologado nesta quinta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, o empresário Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, citou o diretor de Geração da Eletrobrás, Valter Cardeal, ao descrever um esquema de corrupção no setor elétrico envolvendo superfaturamento em contratos da construção das usinas de Belo Monte e Angra 3.

Cardeal chegou ao cargo por indicação da presidente Dilma Rousseff, de quem é muito próximo. Ele iniciou a carreira no setor elétrico em 1971, na Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), quando conheceu a presidente Dilma. Ele foi presidente interino da Eletrobrás de 2007 a 2008.

O diretor está licenciado da Eletrobrás desde julho do ano passado, quando seu nome foi mencionado por outros delatores da Operação Lava Jato. O empresário Ricardo Pessoa, da UTC, também o citou em sua delação premiada ao afirmar que Cardeal teria reproduzido o esquema de corrupção nas obras da usina de Angra 3. Em ligação interceptada pelos investigadores, Cardeal e o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, então presidente da Eletronuclear, conversaram sobre a delação feita por Pessoa e combinaram uma ação para rebater as acusações. VEJA

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