Há um ano e cinco dias, o governador afastado do Rio de Janeiro e ex-juiz Wilson Witzel sentenciava seu rompimento com o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à revista "Época". Witzel tornava público o que todo o governo já sabia: sua prioridade era se candidatar presidente da República em 2022. Em seu primeiro ano de governo, tomou atitudes performáticas, como a comemoração pelo desfecho do sequestro de um ônibus, na ponte Rio-Niterói: saiu de um helicóptero, em gesto de vitória, diante da morte do sequestrador. A agenda de campanha foi lançada antes que uma marca clara de gestão se tornasse realidade.