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Ex-chefe da PF no Rio também nega interferências de Bolsonaro

BOLSONARO E SEUS FILHOS

Ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saad é um dos alvos da suposta interferência política de Jair Bolsonaro na corporação. Segundo Sergio Moro, o presidente pressionou em seguidos momentos para poder demitir Saad e colocar no seu lugar outro delegado de sua indicação pessoal.

Nesta segunda, o delegado foi interrogado sobre tentativas de interferência de Bolsonaro nas investigações da PF no Rio, durante sua passagem pelo comando da repartição.

Saad disse “que durante a gestão do depoente como superintendente do Rio, pela Presidência ou por terceiros em nome dela, não recebeu pedido formal ou oral de início de investigações ou de arquivamento”.

Disse também “que durante a gestão do depoente como superintendente do Rio de Janeiro, pela Presidência ou por terceiros em nome dela, não recebeu pedido formal ou oral de interferência em investigações”.

Sobre Bolsonaro, Saad disse “que durante a gestão do depoente como superintendente do Rio de Janeiro, pela Presidência ou por terceiros em nome dela, não recebeu pedido formal ou oral de interferência em investigações relacionadas ao presidente Jair Bolsonaro, familiares seus, ou pessoas ligadas a ele”.

O delegado também não recebeu pedidos irregulares sobre informações relacionadas ao inquérito das fake news nem sobre investigações relacionadas ao senador Flávio Bolsonaro sobre desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa do Rio.

Também não citou nada relevante sobre relatórios de inteligência que tivessem como alvos o governador e rival de Bolsonaro Wilson Witzel, o operador da família presidencial Fabrício Queiroz ou integrantes do escritório do crime da milícia.

Mais cedo, o Radar mostrou detalhes do depoimento de Maurício Valeixo, o ex-diretor-geral da Polícia Federal que também negou inteferências de Bolsonaro na corporação. Valeixo confirmou as declarações de Sergio Moro de que o presidente queria trocar superintendentes sem motivo, mas não apontou crimes na conduta.

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