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Nova fase da Lava Jato mira pagamento de propina a Palocci e Mantega

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 21, a 63ª fase da operação Lava Jato, denominada Carbonara Chimica. Quarenta agentes da PF cumprem dois mandados de prisão temporária e onze de busca em apreensão em São Paulo e na Bahia.

A ação busca esclarecer a suspeita de pagamentos de propina aos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega pela Odebrecht. Os repasses, segundo a força-tarefa, teriam como objetivo a aprovação de Medidas Provisórias que favoreceriam o grupo.

Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba e objetivam a apuração de crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de capitais. Foram bloqueados 555 milhões de reais de ativos financeiros dos investigados.

De acordo com as investigações, os valores eram contabilizados em uma planilha “Programa Especial Italiano”. Os pagamentos tinham como objetivo a aprovação de medidas provisórias que instituiriam um novo refinanciamento de dívidas fiscais e permitiriam a utilização de prejuízos fiscais das empresas como forma de pagamento.

Segundo a PF, há indicativos de que parte dos valores indevidos teria sido entregue ao casal de publicitários João Santana e Mônica Moura como forma de dissimulação da origem do dinheiro. O nome da operação remete ao fato de que os investigados eram identificados como “Italiano” e “Pós-Itália”, referência a Palocci e Mantega. VEJA

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