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Ativista, uma ova!

José Nêumanne

14 Dezembro 2018 | 17h37

 
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Quem acha que chamando Battisti de ativista alivia o peso de seus crimes não é companheiro dele, mas cúmplice. Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

 

A tentativa de mudar o crime do italiano Cesare Battisti, um assassino brutal e insensível, chamando-o de ativista não passa de um pleonasmo cretino que em nada muda seu passado. Caso a autoridade policial não o prenda, de vez que, naturalmente, ele não se deixou entregar, por dispor de condições e amigos para ajudá-lo a escapar do rigor da lei, os mandatários brasileiros que negaram o pedido de extradição da Itália, país em que vige a democracia de um Estado de Direito, que prevê amplo direito de defesa, serão cúmplices de mais essa impunidade. Em primeiro lugar, Lula, que, no último dia do mandato, o deixou flanando, livre, leve e solto. Mas também os ministros do STF, que caíram em seu canto de sereia. Este foi um comentário que fiz no Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim e transmitido do estúdio da TV Estadão no jornal por YouTube, Twitter e Facebook sexta-feira 14 de dezembro de 2018, às 17 horas.

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