Quem sancionou a boa lei para o Brasil cuidar melhor das crianças vítimas de violência foi Michel Temer. Mas dessa vez as presenças de destaque, no evento em que se anunciou a nova legislação, foram a  primeira-dama, Marcela Temer, e a rainha Silvia, da Suécia, que veio ao País acompanhada pelo marido, o rei Carlos XVI Gustavo. E por que o acontecimento era delas? Porque Marcela, aqui, e Silvia, na Suécia, empenham-se justamente na proteção de crianças, sobretudo daquelas que vivem em situação de risco.

A lei em questão, assinada na abertura do Global Child Forum, na sede da Fiesp, em São Paulo, garante a todas as vítimas ou testemunhas de violência o direito de preservação da intimidade e da privacidade em suas denúncias à Justiça – o que é vital para que tais processos andem, para que se chegue aos agressores e para que a incolumidade psíquica e física do agredido seja mantida. Também na Suécia, segundo a rainha Silvia, houve tempo em que as denúncias acabavam se esvaziando porque ninguém queria estar diante do juiz, sabendo que o agressor estaria na mesma sala. “É um passo muito importante que o Brasil está dando ao exigir a preservação da criança ou do adolescente”, disse ela. “A nova lei é vital, principalmente na proteção da vítima da violência sexual” (Silvia é uma das  fundadoras da World Childhood Foundation). “O Brasil começa a sair de sua mais grave crise econômica, que vitimou os segmentos vulneráveis da população, e as crianças não são exceção”, disse Temer. “O seu bem-estar exige um Estado em dia com a responsabilidade social e fiscal”.

Greve
STF põe ordem na polícia

O Supremo Tribunal Federal decidiu: está proibida no País a greve das polícias civil e militar, e de todo e qualquer agente de segurança do Estado. Os tribunais inferiores e juízes de primeira instância têm de seguir essa determinação. “Não é possível que braço armado do Estado queira fazer paralisação”, declarou o ministro Alexandre de Moraes em seu voto.

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