usuários percebem diferenças em terminais
Igor Cavalcante O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Enquanto esperava um ônibus no Terminal do Antônio Bezerra, a estudante Thays Kauane contou que costuma passar com frequência por três terminais na Cidade. Ela diz que a organização das filas é outra mudança perceptível e comum a todos eles. “Os profissionais têm mais respeito e acompanham a entrada dos passageiros idosos nos ônibus”, afirmou. Ela disse que a mudança que mais aguarda é a instalação dos painéis informando o tempo de espera dos ônibus.
Queixas
Motivo de impasse entre a Prefeitura e os comerciantes e ambulantes dos terminais, a mudança de gestão ainda é criticada. Para Naiara Silva, que trabalha em um quiosque no Terminal da Parangaba, “a situação piorou”. Segundo ela, foi ordenado que as mesas dos restaurantes fossem retiradas do piso térreo, o que reduziu o fluxo de clientes. A comerciante também lamentou pelos ambulantes, que foram retirados do local. Aline Silva trabalhava vendendo chips telefônicos no Antônio Bezerra, mas foi impedida desde que a Socicam passou a administrar o espaço. “Agora tenho que vender em bancos, nas calçadas”, contou.
Além da organização das filas e da limpeza, estão sob responsabilidade da empresa todo o funcionamento dos equipamentos, incluindo portaria, zeladoria, conservação e manutenção. A empresa também deve promover obras de reforma e padronização do comércio e melhorias, como instalação de wi-fi e placas com horário de ônibus, atualizadas por GPS.
De acordo com Antônio Ferreira, presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), com a mudança, o foco do órgão passou a ser a melhoria do transporte público. “Antes, 90% do nosso tempo era gasto com a parte de limpeza dos terminais” disse. À Etufor também cabe a fiscalização dos serviços da empresa.