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Lixo ainda é parte da paisagem de Fortaleza

Mesmo com as autuações pela lei municipal dos grandes geradores de resíduos, a população ainda reclama de lixo nas ruas da Capital. A estimativa é de que Fortaleza possua cerca de 1.800 pontos de lixo. O número ainda não sofreu impacto após seis meses de fiscalização, admite o superintendente da Agefis, Marcelo Pinheiro. Para ele, a formação dos pontos de lixo está mais vinculada ao descarte proibido de lixo doméstico. O comerciante Luiz Prudêncio, 54, acompanha os casos de despejo de lixo no canteiro central da avenida Castelo Branco (conhecida como Leste Oeste). A via abriga pontos de lixo com entulhos, restos de poda de árvore e lixo caseiro. “A caçamba passa todo dia. Na mesma hora que tiram o lixo, vem alguém com um carrinho de geladeira e coloca mais sujeira. Tem condição de ficar limpo?”, critica. Na rua Conselheiro Estelita, no cruzamento com a rua São Paulo, no Centro, o volume de lixo impede a caminhada de pedestres na calçada. A situação motivou denúncias do morador Filomeno de Morais, 53. Em vão. Foram tantas ligações sem resposta que ele desistiu de tentar. “Falta fiscalização. Tem uma placa dizendo que é proibido colocar lixo. É mesmo que nada, porque também falta educação do povo”, afirma.

Lixo

Para o superintendente da Agefis, o fato de a população ainda não ter percebido mudança sobre a limpeza da Cidade “está dentro do previsível”. Segundo Pinheiro, as ações só terão impacto visível quando estiver executada grande parte dos 13 pontos do Programa de Ações para Gestão de Resíduos Sólidos. Um dos itens executados recentemente foi a implantação do primeiro Ecoponto da Cidade, no Bairro de Fátima. O equipamento recebe pequenas porções de entulhos. “Ainda estávamos focados nos grandes geradores. A partir de agora, começamos essas ações para os pequenos geradores”, comenta Pinheiro. (Rômulo Costa) OPOVO

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