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99% das escolas públicas do Ceará ficam abaixo da média

Noventa e nove por cento das escolas públicas do Ceará computadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) obtiveram resultados abaixo da média do Brasil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015. Divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) ontem, o balanço deixou de lado, entretanto, 110 escolas estaduais de ensino profissional.

http://imgs.opovo.com.br/imgs/bgCaixasBranco.png") no-repeat rgb(102, 102, 102); font-size: 20px; text-transform: uppercase; display: block;">LEIA TAMBÉM

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O secretário da Educação, Idilvan Alencar, afirmou que já pediu a revisão da lista ao Inep. “Sem a avaliação das profissionalizantes, as escolas da Capital ficam bem à frente, mas as do Interior têm a mesma preparação para o Enem”, garantiu o gestor.

 

No Estado, destacaram-se em desempenho geral no exame basicamente instituições de Fortaleza, como o Colégio da Polícia Militar do Ceará e a Escola de Ensino Médio (EEM) Governador Adauto Bezerra. Do Interior, sobressaíram-se a Escola de Ensino Profissional Alan Pinho Tabosa, de Pentecoste, e a Escola de Ensino Fundamental e Médio Presidente Geisel, de Juazeiro do Norte.

 

Satisfeito pelo resultado da própria escola, o diretor da Alan Pinho Tabosa, Elton Lopes, acredita que a boa preparação para o Enem depende, antes de tudo, do trabalho orientado para a formação social. “Óbvio que temos um conjunto de estratégias de estímulo à leitura e escrita com foco na Redação do Enem, mas fazemos isso na construção do protagonismo dos estudantes”, diz.

 

Desigualdade

Na rede de ensino privado do Ceará, o índice de escolas que não alcançaram a meta nacional ficou em 24%. Para o Governo Federal, a discrepância reforça a urgência da reforma do ensino médio. “Muitos alegam que a proposta pode aumentar a desigualdade. Ao contrário, vai promover maior equidade na oferta do sistema”, afirmou a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Castro, durante a divulgação dos resultados por escola, em Brasília. 

Idilvan Alencar defende que há muito a se debater antes de executar a reforma.

 

O POVO tentou contatar o Inep para questionar sobre a ausência das escolas de ensino profissional da lista, mas as ligações não foram atendidas pela assessoria de imprensa até o fechamento desta matéria. OPOVO

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