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Genial/Quaest: no radar do governo Lula como áreas sensíveis, violência e saúde são os problemas locais mais citados

Por Rafaela Gama e — Rio / O GLOBO

 

 

Áreas no radar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a violência e a saúde são as mais citadas pelos entrevistados como problemas mais graves dos seus respectivos estados, segundo pesquisa Genial/Quaest. O Rio de Janeiro, governado por Cláudio Castro (PL), e a Bahia, comandada pelo petista Jerônimo Rodrigues, destoam quando o assunto é segurança. São 71% os entrevistados no Rio que apontam o tema como o maior desafio enfrentado em nível estadual hoje. O índice chega a 44% no eleitorado baiano.

 

Na área da saúde, é Goiás, de Ronaldo Caiado (União), que tem índice acima da média. São 40% os que veem o tema como o principal problema, enquanto apenas 9% destacam a violência.

 

Nos demais estados, os índices ficam mais pulverizados. Em São Paulo, estado que é governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), 34% citam a violência como maior desafio, que é seguida pela saúde (19%) e pelas enchentes (12%). Em Pernambuco, de Raquel Lyra, que vai se filiar ao PSD, o quadro é parecido: 32% mencionam a insegurança, enquanto 25% apontam a saúde como o problema mais grave.

 

Em Minas, estado governado por Romeu Zema (Novo), o funcionamento da estrutura médica e hospitalar aparece à frente (25%) da pauta da segurança (15%), assim como no Paraná (26% a 19%), de Ratinho Júnior (PSD), e no Rio Grande do Sul (27% a 11%), de Eduardo Leite (PSDB). No último estado, onde fortes chuvas geraram um rastro de destruição no ano passado, as enchentes (14%) aparecem praticamente empatadas com a violência (11%).

 

Busca por vitrines

A percepção interna de que o governo federal precisa avançar na criação de marcas na área da saúde levou Lula a demitir esta semana a ministra da pasta, Nísia Trindade. Ela será substituída pelo petista Alexandre Padilha no início de março.

 

Na segurança, a principal aposta é uma proposta de emenda à Constituição (PEC) elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob comando de Ricardo Lewandowski (leia mais na página 15). O texto, que amplia o papel da União no combate ao crime organizado e constitucionaliza o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), está sob análise do Ministério da Casa Civil e ainda será encaminhado ao Congresso.

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