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Ventos trazem chuva pós-estação, que gera surpresa no fortalezense

Foi de surpresa que a Cidade amanheceu para um dia branco. A chuva, ora mais forte, ora neblina, começou de madrugada e perdurou por todo o dia de ontem. Conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o Posto Pici registrou precipitação de 12,2 mm no período de 24 horas, das 7 horas da manhã da terça-feira, 5, até o mesmo horário de ontem. Até o próximo sábado, 9, há possibilidade de chuvas isoladas na faixa litorânea e nas regiões Jaguaribana e Central.

Passadas cinco semanas do fim da quadra chuvosa, a sétima pior da história do Ceará, o fortalezense já havia se acostumado com os dias quentes em sequência, mas nem as horas sem sol aplacaram a alegria das férias perto do mar. Na Praia do Meireles, crianças não se intimidaram e coloriram a orla nublada.

 

As chuvas de ontem foram ocasionadas, conforme a Funceme, “por áreas de instabilidade atmosférica que se formaram sobre o oceano e se deslocaram em direção à Região Nordeste”. Já havia, porém, a previsão de chuvas a partir de hoje. De acordo com o órgão, a rápida mudança na direção dos ventos fez com que as precipitações na faixa litorânea se antecipassem.

No Centro, alagamento tomou as faixas de ônibus no entorno da Cidade da Criança

 

Sobre se já seriam as “chuvas do caju”, a fundação explicou que ainda “não são consideradas, pois não coincidem com a época da floração, que geralmente ocorre no fim de agosto e em setembro”.

 

A precipitação seria, portanto, chuva típica do período pós-quadra chuvosa. Em julho de 2015, por exemplo, a média mensal observada no Ceará foi de 36,5mm. A média histórica para o Ceará, no mês de julho, é 15,4 mm. OPOVO

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