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Em evento do governo Lula, mulher de líder do CV criticou revistas vexatórias em prisões

José MarquesCarolina Linhares / folha de sp

 

BRASÍLIA e SÃO PAULO

Luciane Barbosa Farias, mulher de líder do Comando Vermelho preso no Amazonas, criticou as revistas vexatórias na prisão ao participar de evento de combate à tortura promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos, no último dia 6, em Brasília.

"Aqui eu peço também que seja vista a situação das visitas, que nós familiares, quando vamos visitar, temos um problema muito grande com a revista vexatória", disse Luciane no 4º Encontro Nacional dos Comitês de Prevenção e Combate à Tortura e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura.

Luciane, que teve passagens pagas pelo governo federal para participar do evento, disse que já fez denúncias de violações dos direitos dos detentos, mas que "não foi feito nada".

Ela criticou ainda a revista feita nas crianças para a visita dos presos.

"As crianças são revistadas, baixa a fralda da criança, põe a criança no chão. É inadmissível que a pena do preso passe para o familiar. Isso é inconstitucional. Então eu peço socorro pelo estado do Amazonas e reitero pelas mesmas unidades prisionais que passam pela mesma mazela", discursou.

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