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Quando Cardozo era chamado de “porquinho”, tratava-se de um elogio

Quando é que o Ministério Público Federal vai acordar para as constantes violações aos valores da Constituição praticados por Dilma Rousseff e José Eduardo Cardozo? Ela ainda está no exercício da Presidência da República; ele ainda está no exercício da Advocacia-Geral da União. Ela não pode usar os aparelhos públicos, como o Palácio do Planalto, para afrontar o Poder Legislativo e o Poder Judiciário; ele não pode fazer campanha aberta contra os interesses do país. Tudo isso já passou há muito do razoável e do aceitável.

Cardozo, derrotado em todas as frentes com a sua tese impossível, agora passou a fazer terrorismo aberto contra o país. Tão logo veio a público a decisão destrambelhada de Waldir Maranhão (PP-MA), os mercados reagiram de forma abrupta: o dólar disparou, e a Bolsa despencou. O primeiro chegou a ter valorização de 4,82%, mas fechou com alta de 0,61%. O Índice Bovespa chegou a cair 3,5%, fechando com menos 1,41%.

Logo, vocês podem perceber a confiança que a presidente Dilma inspira nos mercados e no país, não é mesmo?

Indagado sobre os solavancos do mercado, Cardozo resolveu filosofar:
“Uma fiança que o Brasil dá ao mundo é a estabilidade de suas instituições. País que mostra fragilidade institucional, se equipara a países que não merecem confiança dos investidores. A melhor forma de se sair dessa situação é a busca de uma ampla pactuação que não passe por violação da Constituição”.

Ora, Cardozo sabe que o Brasil está cumprindo a Constituição e que  processo de impeachment teve seu ritual definido pelo Supremo. Logo, não há violação nenhuma. Na prática, este senhor está torcendo para que os investidores fujam do Brasil — o que, está claro, só vai acontecer se Dilma continuar no poder.

Com a sua retórica mixuruca de sempre, acrescentou:
“Não tenho temor no Estado de Direito de fazer cumprir direitos. Não se pode é desrespeitar direito, ter um processo ilegal e que ofenda a Constituição e que rompa com a democracia. Isso sim gera instabilidade”.

De fato! A única ilegalidade do dia foi a decisão estúpida de Waldir Maranhão, que não tem respaldo nem no Regimento Interno da Câmara nem na Constituição.

Ao saber que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) o havia chamado de um dos Três Patetas — os outros dois seriam o próprio Maranhão e o governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, afirmou: “Que cada um coloque os apelidos que quiser. Não me ofende”. Ele próprio lembrou que na campanha de 2010 foi chamado de um dos “Três Porquinhos”, ao lado de Antonio Palocci e José Eduardo Dutra, que já morreu.

Cardozo só se esqueceu de dizer que o apelido foi dado pela própria Dilma. Ela deve saber por quê.

O tempo de encarregou de mostrar que chamar Cardozo de “porquinho” era, definitivamente, um elogio.  REINALDO AZEVEDO

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