Busque abaixo o que você precisa!

'Evitar lockdown é a ordem', diz ministro da Saúde

Leandro Prazeres / O GLOO

MARCELO NOVO MIN DA SAUDE

 

 

BRASÍLIA – Em meio a recordes nos registros de mortes causadas pela Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que “a ordem é evitar o lockdown”.

A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva realizada neste sábado. Segundo ele, é preciso que a sociedade “faça seu dever de casa” para evitar que medidas extremas sejam implementadas.

Reforço na imunizaçãoGoverno bate martelo para entrada de Forças Armadas em vacinação contra a Covid-19

— Precisamos nos organizar para fazer com que evitemos medidas extremas e consigamos garantir que as pessoas continuem trabalhando, ganhando seu salário e renda, deixando essas medidas extremas (lockdowns) para outro caso. Evitar lockdown é a ordem, mas temos que fazer nosso dever de casa — afirmou o ministro, após se reunir pela primeira vez com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

A afirmação foi em resposta a uma pergunta sobre a interlocução do governo federal com estados e municípios em relação às medidas de restrição de mobilidade impostas em diversas localidades do país.

Queiroga disse que as atribuições para a implementação dessas medidas são dos estados e municípios, mas disse que recebeu orientações do presidente Jair Bolsonaro para conversar com governadores e prefeitos sobre o assunto.

Sete imunizantesVacinas em uso ou em tratativas no Brasil já testam aplicação em crianças e adolescentes

Segundo ele, é preciso que a população adote medidas como o uso da máscara e distanciamento para diminuir a velocidade de contágio da doença.

— Não é fácil a adesão da população. Por mais que a gente fale, vocês (imprensa) falam todo dia na TV e nós não conseguimos fazer com a que a população tenha adesão a essas medidas que parecem simples, mas são eficientes — disse Queiroga.

Ficou abaixoNo mês mais mortal da pandemia, governo entregou menos da metade das vacinas prometidas

O Brasil passa pelo pior momento da epidemia de Covid-19 desde que a doença chegou no Brasil, em fevereiro de 2020. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual O GLOBO faz parte, a doença já matou 328.366 pessoas. 

Compartilhar Conteúdo

444