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'Não fique em casa esperando falta de ar,' diz Pazuello ao tomar posse

Paula Ferreira, Renata Mariz e Victor Farias / FOLHA DE SP

 

BRASÍLIA— O general Eduardo Pazuello que ocupava o Ministério da Saúde interinamente há quatro meses tomou posse nesta quarta-feira como titular do cargo. Durante seu discurso, Pazuello defendeu o tratamento precoce. O general disse ainda que não é para ficar em casa "esperando falta de ar".

 

Segundo ele, "não era o melhor remédio o 'fique em casa' ", em alusão ao mote da gestão de Luiz Henrique Mandetta.

— O aprendizado ao longo da pandemia demonstrou que quanto mais cedo atendermos os pacientes, melhores são suas chances de recuperação. O tratamento precoce salva vidas. Por isso temos falado dia após dia: não fique em casa esperando falta de ar. Não espere. Procure o médico— afirmou, sendo interrompido com palmas ao falar do tratamento precoce.

O ministro disse que teria um discurso de "continuidade" e afirmou que quando chegou ao ministério teve que "trocar o pneu com o carro andando". Em sua fala, Pazuello comentou ainda sobre a vacina, dizendo que o ministério avalia várias possibilidades e não apenas a produzida pela Universidade Oxford e pela AstraZeneca.

—  Estamos cientes que não podemos colocar todos os nossos ovos em uma cesta só — disse.

Pazuello, que é general do Exército, foi nomeado interino no último dia 3 de junho, há quase três meses e meio, mas assumiu o posto em 15 de maio, no lugar de Nelson Teich. O militar era secretário-executivo do ministério.

A atuação do ministro no comando da pasta vinha sendo reiteradamente elogiada por Bolsonaro, que dizia reconhecer no subordinado a capacidade de gestão. Ele chegou ao ministério após a demissão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, em abril, sendo escolhido por Teich para ser seu número 2.

Em maio, Pazuello publicou uma portaria permitindo o uso da cloroquina e hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves.

 

 

 

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