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Promotores de Brasília miram superfaturamento e fraudes na compra de testes da covid-19

Redação / O ESTDÃO

02 de julho de 2020 | 07h46

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Testes rápidos, em massa, para coronavírus começam a ser aplicados no Distrito Federal Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil deflagraram na manhã desta quinta, 2, a Operação Falso Negativo, para apurar irregularidades na compra de testes para a Covid-19 pelo governo do DF. Segundo os investigadores há fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos e ainda evidência de que as marcas compradas ‘seriam imprestáveis para a detecção eficiente do novo coronavírus ou de baixa qualidade na detecção’ do novo coronavírus.

A investigação mira contratos que somados ultrapassam R$ 73 milhões e foram fechados por meio de dispensa de licitação, diz o MPDFT.

 

Segundo a Promotoria do DF, são cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em mais sete Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual.

A ‘falso negativo’ investiga os crimes de organização criminosa, fraude em licitação, cartel, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO DF

“Todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal. Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas.”

Esta matéria está em atualização*

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