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Nota do Planalto tem ‘déficit’ de João Santana

Depois de muito debater com seus auxiliares o que fazer diante dos mais eloquentes protestos de rua contra o seu governo, Dilma Rousseff mandou soltar uma nota. O texto reage ao ronco do monstro com respeito e compostura. Ou seja, a presidente estava completamente fora de si. Descobriu-se que, sem os conselhos do marqueteiro João Santana, preso por ordem do juiz Sérgio Moro, Dilma não é tão Rousseff.

“A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada”, anotou o texto do Planalto, rendendo-se ao óbvio. “O caráter pacífico das manifestações ocorridas neste domingo demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições”, completou, insinuando nas entrelinhas que não enxerga razões legais que justitiquem uma troca de comando na instituição presidencial. Além de demonstrar que Dilma também pode ser moderada em situações de grande adversidade, a nota do Planalto revela que o governo, meio tonto e sem ter o que dizer, preferiu ganhar tempo e tomar fôlego. Noutras oportunidades, a presidente destacou auxiliares para dizer meia dúzia de palavras sob holofotes. Hoje, preferiu não correr o risco de adicionar um panelaço ao noticiário sobre a as manifestação pró-impeachment. JOSAIAS DE SOUZA

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