Ministério da Economia pode extinguir 170 mil cargos da administração pública federal
O Ministério da Economia poderá extinguir 170 mil cargos da administração pública federal.
POR TELEX
Entre os postos que poderão ser extintos estão os de hialotécnico, especialista em moldar vidros, discotecário, seringueiro, detonador, linotipista e operador de telex.
DATA
Os servidores que prestaram concurso para esses cargos e ainda estão na ativa permanecerão até a aposentadoria. Em geral, eles já foram deslocados para serviços diversos e não exercem mais as funções para as quais foram contratados.
MEU JARDIM
O ministério já tinha anunciado, em abril, a extinção de 13 mil cargos –como os de jardineiro, mestre de lancha, atendente bilíngue e operador de máquinas agrícolas.
MEU JARDIM 2
Existem hoje 712,5 mil cargos na administração federal direta, autárquica e fundacional. Destes, 535 mil estão ocupados.
RASCUNHO
A medida está em estudo na Secretaria Especial de Desburocratização. Ela está finalizando a proposta de um desenho para uma nova estrutura do serviço público defendida pelo ministro Paulo Guedes.
TIRA ELE
O deputado Pedro Tobias (PSDB-SP) e o ex-deputado federal José Aníbal (PSDB-SP) vão recorrer ao diretório nacional do partido para que ele reveja a filiação do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). Ela foi patrocinada pelo governador de SP, João Doria (PSDB-SP).
CELEBRIDADE
Eles vão alegar que, como Frota é uma personalidade nacional, a contestação teria que ser analisada pelo diretório também nacional.
ELE DISSE
Uma das peças para justificar o pedido de impedimento de Frota é um vídeo de 2018 em que diz que a sigla tucana é “suja como a bunda do PT”.
PLACAR
Doria sofreu na semana passada uma derrota contundente na executiva nacional do partido.
Por 34 votos a 4, a legenda decidiu negar o pedido de expulsão de Aécio Neves.
CORTINAS ABERTAS
O ator, diretor e produtor paranaense Darson Ribeiro é o idealizador do Teatro-D, que ele pretende inaugurar na segunda quinzena de setembro deste ano no Itaim Bibi, na zona sul da capital paulista .
QUEM AVISA...
Desde que se manifestou contra o impeachment de Dilma Rousseff com a equipe do filme “Aquarius” em Cannes, em 2016, a atriz Sonia Braga diz que o Brasil já passou por “tanta coisa que o meu cabelo ficou branco”. “Esse retrocesso é inaceitável. Essas florestas queimadas não podem acontecer. Nem os indígenas serem massacrados”, diz ela.
... AMIGO É
“[Na época] A gente sentiu a necessidade de falar o que estava acontecendo no Brasil porque o mundo não estava sabendo”, conta ela. “Não foi um protesto. Foi um alerta. Nós avisamos.”
EM CARTAZ
Sonia atua no filme “Bacurau”, que estreou no circuito comercial de cinemas nesta semana.
NAS ALTURAS
O projeto de lei para a criação de um parque no córrego Bexiga, no centro de SP, foi aprovado pela última comissão em que deveria tramitar na Câmara Municipal. A proposta agora vai a plenário, e caso aprovada, irá para a sanção do prefeito Bruno Covas.
QUEDA DE BRAÇO
O diretor Zé Celso, do Teatro Oficina —que é tombado nas esferas nacional, estadual e municipal, e vizinho do terreno— trava embate com o Grupo Silvio Santos, proprietário da área. A empresa do apresentador do SBT quer construir duas torres residenciais no local.
PIPOCA
A cineasta Julia Barreto vai lançar seu primeiro longa: o documentário “Icamiabas”, que será rodado no Pará. Julia é neta do também cineasta Luiz Carlos Barreto, o Barretão, e filha de Fabio Barreto.
VERDE
O filme é fruto de uma parceria com a produtora LC Barreto e a consultoria Kyvo, cque apoia iniciativas de inovação e sustentabilidade na Amazônia. As filmagens começam em outubro.
VÁCUO
O secretário municipal da Cultura de SP, Alê Youssef, e a presidente do SPCine, Laís Bodanzky, ainda não receberam qualquer resposta do ministro Osmar Terra, da Cidadania, à solicitação de um encontro em Brasília. O pedido foi feito por Laís há mais de uma semana.
NO PAPEL
A ideia da dupla é apresentar a Terra um relatório de tudo o que foi debatido entre nomes do audiovisual brasileiro na Praça das Artes, em SP, há alguns dias. Youssef classificou essa reunião como um “movimento anticensura”. FOLHA DE SÃO PAULO