Dívida de governo federal com bancos públicos e FGTS passa de R$ 57 bilhões
Os débitos que o governo federal tem como os bancos públicos e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chegam a R$ 57,013 bilhões. A informação foi concedida pela equipe econômica à Comissão Mista de Orçamento (CMO). É a primeira vez que o governo assume o total da dívida.
Existe ainda um agravante: se o governo não conseguir um acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), terá de quitar esses débitos ainda este ano. Dessa forma, o déficit primário de 2015 será de R$ 117,85 bilhões.
Antes desta divulgação, o Tesouro Nacional havia mencionado que a dívida estava em torno dos R$ 50 bilhões. O relator do Projeto de Lei que muda a meta fiscal de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ), havia citado R$ 55 bilhões. O valor real, portanto, é maior que as duas previsões.
Origem desses débitos Parte dos débitos, mais precisamente R$ 22,438 bilhões, é com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo atrasou repasses para cobrir os juros subsidiados do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Com o FGTS, a dívida soma R$ 20,737 bilhões.
O Banco do Brasil, que opera os financiamentos agrícolas, tem R$ 12,329 bilhões a receber. A Caixa Econômica, que opera o pagamento de benefícios sociais e trabalhistas, tem R$ 1,509 bilhão. Só os juros e correções correspondem a R$ 5,525 bilhões.
Existe ainda um agravante: se o governo não conseguir um acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), terá de quitar esses débitos ainda este ano. Dessa forma, o déficit primário de 2015 será de R$ 117,85 bilhões.
Antes desta divulgação, o Tesouro Nacional havia mencionado que a dívida estava em torno dos R$ 50 bilhões. O relator do Projeto de Lei que muda a meta fiscal de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ), havia citado R$ 55 bilhões. O valor real, portanto, é maior que as duas previsões.
Origem desses débitos Parte dos débitos, mais precisamente R$ 22,438 bilhões, é com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo atrasou repasses para cobrir os juros subsidiados do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Com o FGTS, a dívida soma R$ 20,737 bilhões.
O Banco do Brasil, que opera os financiamentos agrícolas, tem R$ 12,329 bilhões a receber. A Caixa Econômica, que opera o pagamento de benefícios sociais e trabalhistas, tem R$ 1,509 bilhão. Só os juros e correções correspondem a R$ 5,525 bilhões.