Antes prevista para ser entregue até hoje, a conclusão das obras na avenida Aguanambi não tem novo prazo definido. Apesar das quatro pistas de circulação geral liberadas, o trânsito no local ainda é afetado pelas intervenções que continuam nas calçadas e na estrutura do corredor exclusivo de ônibus. Em nota, a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) afirma que tudo segue dentro do calendário estimado, não acarretando em nenhum prejuízo.

Desde janeiro, a finalização das obras já havia sido adiada três vezes: abril, julho e outubro. Apesar de o contrato com a Construtora Ferreira Guedes se encerrar em dezembro, a Seinf não deu novo prazo de entrega. "As intervenções deverão ser entregues à medida que as obras forem avançando", diz a nota.

Com os serviços de acabamento nas calçadas, ciclovias e no espaço do corredor exclusivo, os ônibus param em pontos alternativos, mal sinalizados. Já os pedestres usam aberturas do isolamento da área de obras para atravessar de um lado para outro da via. Apesar da pista liberada, o trânsito a partir do cruzamento com a avenida Domingos Olímpio no sentido Messejana ainda tem o fluxo de veículos atrapalhado pelos trabalhos.

Apesar dos transtornos, a Seinf pontua que a segurança do pedestre está garantida. A nota diz que quem se desloca a pé pode realizar travessias por meio de faixas já sinalizadas na pista. A pasta destaca ainda a continuação dos serviços na praça localizada em frente ao jornal O Povo e no espaço da rotatória da Aguanambi com a BR-116, e o tráfego liberado de toda a extensão da avenida.

Também enfrenta dificuldades quem tenta sair da rodovia e ingressar na Aguanambi. Congestionamentos se formam ao longo da BR-116 devido à obra no viaduto sobre avenida Borges de Melo, que deve durar 90 dias. O prazo dessa obra é janeiro de 2019, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

AGUANAMBI

As obras se estendem desde fevereiro de 2016, enfrentando percalços como problemas com a construtora, sistemas de drenagem e elétrico; e a revisão de desapropriações e de projetos.

ITALO COSME / OPOVO