O mea culpa de Jaques Wagner
Depois de causar estrago nas fileiras do PT ao sugerir que o partido considere a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa na eleição presidencial para apoiar Ciro Gomes (PDT), o ex-governador Jaques Wagner mergulhou nas redes sociais para tentar apagar o incêndio. Em menos de 24 horas, foram 10 tweets e duas postagens no Facebook, todas elas sustentando que Lula deveria ser o candidato da sigla. Mas o recado de Wagner, contudo, continua nas entrelinhas…
Eis as mensagens do ex-governador baiano nas redes sociais:
Impressiona como a manipulação de informações pode produzir intrigas, confusões e buscar ganho financeiro. É a Era das Fake News e dos Caça-Cliques. Quem leu a matéria inteira compreendeu; quem ficou apenas na manchete foi manipulado. Não tenho duas opiniões: Lula é o candidato do PT, do povo brasileiro, líder em todas pesquisas e símbolo de esperança para o país. Uma eleição sem Lula é, sim, fraude pois sua condenação é injusta, baseada em convicção sem provas. Lula não é passado, é resistência no presente e esperança no futuro. Não aceitamos sua interdição e lutaremos contra ela até o fim. Agora, se o sistema jurídico brasileiro levar a cabo sua interdição e impedir a candidatura do ex-presidente, defendo, como sempre defendi em 40 anos de trajetória política ao lado de Lula, o caminho do diálogo, da unidade, da busca por consensos entre os movimentos sociais, os partidos de esquerda e todos aqueles que lutam pela Democracia no Brasil. #LulaLivre #LulaPresidente
A boa política é aquela que se propõe a somar e a construir, não a dividir. Sempre acreditei no diálogo e foi dialogando com os companheiros da esquerda e de outras forças políticas que conseguimos tantas conquistas e avanços, tanto na Bahia como no Brasil. O que o país menos precisa neste momento tão conturbado, de escalada da intolerância, é de mais divisões, principalmente no campo progressista e popular. Defendo que caminhemos unidos porque assim teremos muito mais condições de derrotar as forças do atraso e de ensinar à direita e à extrema direita que um país melhor só pode ser alcançado com ideias, propostas e argumentos, não com ódio e violência. veja