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Brasil faz, nas urnas, sua maior curva à direita

Da votação do dia 2 de outubro emergiu um Brasil à direita – e que impôs ao Partido dos Trabalhadores a maior derrota de sua história. Em sua reportagem de capa, a edição de VEJA desta semana analisa os fatores que contribuíram não apenas para a derrocada petista, mas para que o país saísse destas eleições mais conservador. O fenômeno, que tem na figura de João Doria (PSDB), eleito prefeito em São Paulo no primeiro turno, seu mais bem acabado exemplo não se explica apenas pela força do antipetismo. Soma-se a ela o peso da crise financeira sobre o eleitorado. E o triunfo, ainda lento e gradual, da antipolítica.

Como definiu Mauro Paulino, diretor do Datafolha: “Independentemente de renda ou escolaridade, as pesquisas mostraram que o eleitor buscou um político com perfil de alguém que pudesse pôr sua vida nos trilhos. Por isso, o discurso de gestor do Doria colou tanto”. A direita que saiu vencedora já não é mais a dos antigos coronéis. Do pastor evangélico ao empresário bem sucedido, VEJA elenca os tipos que hoje integram esse grupo político. E analisa o impacto dessa virada nas eleições de 2018 – que dependerá, sobretudo, do comportamento do PSDB, maior vencedor deste pleito. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirma não temer uma disputa com Aécio Neves pela indicação do candidato tucano à Presidência da República. “Prévia ninguém controla”, diz em entrevista a VEJA.

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