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Vereadores aumentam pressão sobre Eunício por candidatura própria

foto eunício e valim

Vereadores do PMDB de Fortaleza ampliaram pressão sobre Eunício Oliveira (PMDB) por uma candidatura própria do partido em Fortaleza. Segundo o líder da legenda na Câmara Municipal, vereador Casimiro Neto, reunião mais recente da executiva municipal da sigla aprovou documento que reforça interesse por entrar na disputa deste ano.

O PMDB, que conta hoje com quatro vereadores em Fortaleza, ainda discute se terá candidato ou se dará apoio a Capitão Wagner (PR). O maior interesse dos vereadores é pelos chamados votos de legenda – dados direto ao número do partido na urna – que um candidato à Prefeitura traria à sigla, ajudando na eleição de vereadores.

“O Roberto Cláudio, por exemplo, trouxe quase 30 mil votos para a legenda do partido dele em 2012, então isso por si só já dá o quociente de um vereador. No contexto de eleição disputada, e com bons candidatos como os que temos, ajudaria muito”, diz Casimiro Neto.

O líder do PMDB afirma que deverá se reunir com Eunício Oliveira nos próximos dias para saber se já existem novos encaminhamentos sobre o assunto. “Os outros partidos já estão na rua, então é bom ter uma definição”, diz.

Pré-candidatos

O vereador Vaidon destaca que o partido possui bons nomes para a disputa, como o do deputado federal Vitor Valim, ou do vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena. Além dele e de Casimiro, completam a bancada do PMDB as vereadoras Magaly Marques e Tamara Holanda.

Apesar de esperar que o senador se sensibilize com o pedido dos vereadores, Casimiro admite que a decisão ficará, ao final de contas, nas mãos de Eunício. “Ele é o líder”, destaca. Já para a chapa de vereador, Casimiro afirma que a legenda está “bem avançada”, com cerca de 60 pré-candidatos a vereador.

Na Assembleia Legislativa, questão da candidatura própria tem dividido bancada do PMDB na Casa. Nos bastidores, no entanto o sentimento da maioria é por um candidato próprio, apesar da indefinição de Eunício Oliveira.

Outros parlamentares explicam que a demora é decorrente do cenário nacional. Desdobramentos da crise em Brasília, afirmam, devem influenciar na escolha de apoiar um nome ou lançar concorrente.

O POVO tentou entrar em contato com Eunício Oliveira durante o dia de ontem, mas não obteve resposta. Um das principais causas da indefinição, Capitão Wagner já recebeu, no início deste mês, apoio oficial do PSDB de Tasso Jereissati no Ceará.

No dia em que anunciou oficialmente apoio a Wagner, o PSDB abriu mão de necessariamente indicar o vice. O gesto abre espaço para nome um peemedebista na chapa.

(O POVO)

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