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Datafolha: Em Minas, Lula lidera com 53% dos votos válidos, ante 47% de Bolsonaro

Joelmir Tavares / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

Em Minas Gerais, estado que historicamente reflete o resultado da eleição nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 53% dos votos válidos contra 47% do presidente Jair Bolsonaro (PL), a um dia da votação do segundo turno, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29).

A margem de erro do levantamento no estado é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No levantamento anterior, publicado na quinta-feira (27), Lula registrava no estado 52% de votos válidos e Bolsonaro, 48%. O critério de votos válidos, que exclui brancos e nulos, é o considerado pela Justiça Eleitoral para declarar o vencedor.

Em votos totais, o candidato do PT tem hoje em Minas 48%, e o do PL, 43%. Brancos e nulos somam 5%, e 4% não sabem.

Nacionalmente, Lula tem 52% dos votos válidos, e Bolsonaro registra 48%, de acordo com a nova pesquisa.

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 1.119 pessoas no estado de Minas, entre sexta-feira (28) e este sábado (29). O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-08297/2022.

Bolsonaro conta no segundo turno com o apoio do governador Romeu Zema (Novo), que se reelegeu no primeiro turno, derrotando o candidato ligado a Lula, Alexandre Kalil (PSD).

Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 16,2 milhões de eleitores. Após Getúlio Vargas (1950), todo vitorioso em solo mineiro conseguiu chegar à Presidência da República.

No primeiro turno, Lula venceu Bolsonaro no estado com praticamente o mesmo placar nacional —48,29% dos votos válidos, contra 43,60% do adversário. Nacionalmente, a contagem ficou em 48,43% para Lula e 43,20% para Bolsonaro.

No quesito rejeição, Bolsonaro está à frente no estado, com 51% dos entrevistados respondendo que não votariam de jeito nenhum nele. O índice de Lula é de 45%.

Há ainda um percentual de 6% das pessoas no estado que respondem que o voto para presidente pode mudar até o momento da votação. Por outro lado, 94% dizem que já estão totalmente convictos sobre a decisão.

 

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