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Pesquisa Datafolha: Lula volta a se descolar no Sudeste, e Bolsonaro se distancia no Sul; veja dados por região

Por Marlen Couto — Rio de Janeiro o globo

 

Assim como a renda e o gênero, a localização geográfica também é fator importante para analisar o comportamento do eleitorado brasileiro na disputa presidencial. A última pesquisa Datafolha mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se distanciou do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Região Sudeste, a mais populosa do país, na comparação com o levantamento anterior. O petista lidera por 43% a 34%, placar que se assemelha ao nacional (45% a 33%).

 

Em julho, Lula chegou a ficar 15 pontos à frente no Sudeste, mas Bolsonaro conseguiu reduzir lentamente a distância para cinco pontos no começo de setembro. Agora, a diferença é de nove pontos percentuais.

 

Lula vem mantendo ampla vantagem no Nordeste. Hoje, o petista tem 59%, contra 22% de Bolsonaro. Embora o cenário siga confortável na região, a distância entre os dois já foi maior em maio, quando Lula marcava 62%, contra 17% de Bolsonaro. Se o desempenho de Lula oscilou no período dentro da margem de erro, de quatro pontos, o do presidente ficou um ponto acima dela.

 

As demais regiões do país mostram hoje cenários de empate técnico, dentro da margem de erro. No Sul, Bolsonaro tem 42%, enquanto Lula soma 34%. A margem de erro para a região é de cinco pontos para mais ou menos. Em maio, o petista estava com 17 pontos de vantagem, sendo 12 fora da margem, mas a partir de setembro houve uma inversão na curva e Bolsonaro o ultrapassou numericamente.

 

O mesmo movimento ocorreu no Norte. Se Lula vencia Bolsonaro por 44% a 31% em maio, hoje há empate técnico. Lula tem 41%, e Bolsonaro soma 40%. A margem de erro é de seis pontos percentuais.

 

No Centro-Oeste, foi Lula quem reduziu a desvantagem. Hoje, Bolsonaro tem 40% das intenções de voto, contra 38% de Lula. No levantamento anterior, o placar era 47% a 30%. O petista subiu, portanto, oito pontos, um acima da margem de erro, que é de sete para a região. Já Bolsonaro oscilou para baixo dentro da margem de erro.

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