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Lula chama Bolsonaro de ‘troglodita’ e diz que presidente vai levar ‘surra’ nas urnas

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado, 30, que a população brasileira dará uma “surra” no presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais. Para o petista, a desconfiança do chefe do Executivo nas urnas eletrônicas é “medo” de perder as eleições. Segundo agregador de pesquisas do Estadão, que calcula cenário mais provável da corrida eleitoral, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro é de 14 pontos.

 

“Nós não vamos aceitar nenhuma provocação. A nossa vingança vai ser nas urnas no dia 2. O Bolsonaro está todo dia brigando com a Suprema Corte e com a Justiça Eleitoral dizendo que a urna eletrônica não presta. Ele já foi eleito 10 vezes pela urna eletrônica. Na verdade, ele não está com medo da urna eletrônica. Ele está com medo do povo nordestino, do povo do sul do País... que vai dar uma surra nele que ele nunca mais esquecer”, disse durante Lula durante evento do Partido do Trabalhadores no Ceará. Nesta manhã, a sigla oficializou a candidatura de Elmano Freitas ao governo do Estado e o ex-governador Camilo Santana para o Senado Federal.

 

As pesquisas eleitorais mostram um favoritismo de Lula no Nordeste, entretanto, o último do levantamento do Datafolha mostrou que as intenções de voto de Bolsonaro subiram numericamente na região; foi de 19% para 24%. As intenções de voto do petista oscilaram de 58% para 59%. Assim, a distância entre os dois adversários no Estado passou de 39 para 35 pontos porcentuais. A pesquisa ainda aponta que essas variações nas porcentagens estão dentro da margem de erro.

 

Durante o discurso, Lula também chamou Bolsonaro de “troglodita” ao comentar sobre o pagamento de R$600 do Auxílio Brasil, que tem data limite até dezembro. “Se ele tivesse coragem de olhar na cara de vocês como eu estou olhando... Eu queria dizer que esse troglodita se ele conhecesse o povo brasileiro ele ia saber que se cair dinheiro no bolso de vocês, peguem e comam porque se não eles vão ficar com o dinheiro”. O petista classificou a manobra do aumento do benefício como um ato de desespero para ganhar as eleições. O ESTADÃO

 

 

 

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