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Em estatuto de nova federação, PT, PV e PCdoB formalizam ‘separação de bens’ em caso de irregularidade

Coluna do Estadão

18 de abril de 2022 | 14h06

O estatuto da federação que une PT, PCdoB e PV traz uma regra para evitar que as siglas acabem sócias em eventuais irregularidades, em uma espécie de casamento com “separação de bens”

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A deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT. Foto: Agência Câmara

Na versão do documento que circulou na manhã desta segunda-feira, 18, há a previsão de que “eventual irregularidade dos gastos de um partido associado não gera solidariedade para os demais”.

O trecho está escrito no capítulo sobre fontes de recursos, responsabilidade e patrimônio, ou seja, sobre como os partidos administram os fundos partidário e eleitoral. 

O texto tenta garantir que caso um dos partidos tenha algum débito ou problema na Justiça, os demais não sejam responsabilizados. 

Os dirigentes das três siglas oficializaram hoje o estatuto de formação da federação. Sob o nome de Brasil da Esperança, o grupo será dirigido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com mandato de um ano, tendo como vices Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV), dirigentes dos dois partidos.

Segundo o estatuto, a Assembleia Geral será composta por 60 membros, sendo três vagas fixas para cada partido e outras 51 distribuídas proporcionalmente ao tamanho da bancada na Câmara. Segundo comunicado do PT, o grupo deverá ser composto por um mínimo de 30% de mulheres e 20% seguindo o critério étnico-racial.

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